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Sargento Enio Costa visita a feira livre

O candidato a vereador Sargento Enio Costa esteve no sábado (17/09) visitando a Feira  Livre de Juazeiro. Visitou também a "Feira do Rolo", que acontece ao lado da Feira Livre. Tanto a Feira Livre quanto a "Feira do Rolo", se constituem como espaços de sobrevivência econômica para muitas famílias. Nos dois espaços há uma variedades de produtos, movimentando pequenos e grandes comerciantes, economia que precisa ser vista pelo poder público como importante, pois gera renda e subsistência. ..

Antigo Pátio da Feira Livre em Juazeiro passa por pavimentação asfáltica

A redação do Blog do Geraldo José, em contato com a Prefeitura de Juazeiro, confirmou, que através da Secretaria de Serviços Públicos (SESP) iniciou na última terça-feira (6) a pavimentação asfáltica da avenida que liga o pontilhão (atrás da banca) a rua zero do bairro Alto da Maravilha em Juazeiro, beneficiando todo o entorno do antigo pátio da feira livre.

"A pavimentação íntegra as inúmeras ordens de serviços assinadas pelo prefeito Isaac Carvalho. Estamos realizando a terraplanagem da área e em seguida começaremos a colocar o asfalto. Com isso, revitalizaremos aquele espaço, fortalecendo o comércio local e permitindo uma maior mobilidade urbana", informou Fernando Dantas, titular da SESP...

UAUÁ: PROFESSORES LANÇAM A CAMPANHA DA EDUCAÇÃO NA FEIRA LIVRE

Nesta segunda-feira (15), os professores da Rede Municipal de Uauá paralisaram suas atividades em protesto pelo fato da administração não reajustar o Piso Salarial de 2016 de 11,36% e pelo Município não priorizar a educação nos últimos 04 anos.

Liderados pela APLB-SINDICATO NÚCLEO DE UAUÁ reuniram-se na praça da "Resiliência", praça São João Batista (centro da cidade), e lançaram o slogan da Campanha da Educação: "PRIORIDADE E VALORIZAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO", com o objetivo de chamar à atenção dos políticos e da comunidade para a educação nesse período eleitoral, ratificando o "PE" (Partido da Educação), contextualizado no Plano de Ação do Sindicato...

EX-PREFEITO DE PEDRO ALEXANDRE É ASSASSINADO NA FEIRA LIVRE DA CIDADE

Segundo o site de Dedé Montalvão da cidade de Jeremoabo, foi assassinado na manhã deste sábado dia (30), por volta das 06:45h, o ex-prefeito do município de Pedro Alexandre, no Sertão da Bahia, Petrônio Gomes. Ele foi assassinado por vários disparos de arma de fogo na feira livre da cidade.

De acordo com informações de populares, Petrônio estava na entrada do mercado de carne quando elementos armados efetuaram vários disparos contra o político que veio a óbito no local, mesmo cercado de alguns seguranças...

Espaço do Leitor: SEAPA se pronuncia sobre lixo na feira livre do Alto da Maravilha

Na manhã de hoje o Blog postou a denúncia de um leitor, que preferiu não se identificar, sobre o acúmulo de lixo na feira livre do bairro Alto da Maravilha. (Confira Aqui). A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), através de nota,  informou ao Blog que a limpeza do recinto é feita quatro vezes ao dia (duas no período da manhã e duas no período da tarde) de segunda a sábado. Além disso, é realizada uma vez por mês a lavagem geral do pátio da feira. A secretaria pediu a colaboração de todos (comerciantes e usuários) para manter o espaço limpo e saudável,  reafirmando seu compromisso com toda população. ..

LEITOR RECLAMA DA SUJEIRA NA FEIRA LIVRE DO ALTO DA MARAVILHA

A estrutura da feira livre de uma cidade traduz bem como anda a gestão municipal e a colaboração da sua população. Triste mesmo é quando o cidadão se desloca para um dos maiores entrepostos comerciais de Juazeiro e se depara com a sujeira e acima de tudo com a falta de fiscalização. Foi o que constatou no final de semana um leitor do Blog que preferiu não ser identificado e que relatou a sujeira logo na entrada da feira no Alto da Maravilha. “Lamentável a falta de fiscalização e de respeito dos feirantes no Mercado do Alto da Maravilha. Chega a feder de tanta sujeira. Peço por gentileza que fiscalizem” declarou o leitor. ..

Vigilância Sanitária de Petrolina apreende carne clandestina em feira livre

Atendendo à denúncia da população, a equipe da Agência Municipal de Vigilância Sanitária de Petrolina (AMVS) apreendeu, nesta quarta-feira (22) 178kg de carne clandestina na feira livre do bairro Areia Branca. 

O diretor-presidente, Jarbas Costa, explica que "além da legislação sanitária existe uma recomendação do Ministério Público que permite a apreensão de carnes clandestinas pela AMVS e pela Adagro. Todos os comerciantes sabem que a lei não permite abate clandestino". ..

Prefeitura de Casa Nova lança projeto da nova Feira Livre

Os feirantes de Casa Nova estão mais felizes. Na última sexta-feira, 08, o prefiro do Município, Wilson Cota, apresentou o projeto da nova Feira Livre da cidade...

LEITOR REIVINDICA MELHORIAS NA ÁREA DA FEIRA LIVRE NO ALTO DA MARAVILHA

Geraldo,

Estou encaminhando fotos do descaso próximo a feira livre do Alto da Maravilha, no sinal de trânsito em frente ao Supermercado Oliveira. Uma rua muito movimentada, com muitos buracos e sem asfalto gerando muita poeira para quem passa e muito transtorno a quem trafega de carro ou moto...

A FEIRA LIVRE DO NORDESTE COMO EXPRESSÃO DA CULTURA POPULAR

A canção “A feira de Caruaru”, composta por Onildo Almeida e interpretada pelo imortal Rei do Baião, além de ser um clássico da música popular brasileira, é também uma bela e justa homenagem a uma das mais autênticas manifestações da cultura do Nordeste: a feira livre. Tomando como referência a Caruaru dos grandes são joões e do Mestre Vitalino, a moda em destaque mostra o quão é rica e diversa a feira livre do Nordeste.

A feira é, por excelência, o lugar da diversidade. Nela se vende, se compra, se troca. Em cima de esteiras, de caixotes, ou expostos em pequenas bancas cobertas de lona, são ali oferecidos os mais diferentes gêneros e produtos, desde alimentos, vestuários, até utensílios de cozinha e ferramentas de trabalho; a feira possui sua culinária, seu modo de vestir, sua linguagem; na feira se come, se bebe, se embriaga, se cai, se levanta; na feira se canta, se dança, se contam histórias, se rememoram fatos; na feira se celebra o encontro, o ajuntamento, a roda de amigos em torno da boa “cana; na feira, arranjam-se namoros, encontram-se amantes, terminam-se casamentos; a feira é celebração, é acontecimento, é festa (a própria etimologia já o indica: “dia de festa”); é a quebra da rotina e da “mesmice” que marcam o cotidiano. 

A feira é também lugar de comunicação. Por ali circulam de boca em boca informações a respeito de quase tudo: a chuva que caiu alhures; a vaca do amigo que deu boa cria; a comadre fulana que partiu dessa pra melhor; a filha do sicrano que fugiu com um marmanjo há pouco chegado de São Paulo; a mulher que chifrou o marido com o filho do vizinho; a guerra que estourou longe dali; o deputado que roubou lá pras bandas da capital; o prefeito que fraudou as urnas a fim de ganhar a eleição; o padre que deu em cima da catequista da paróquia. 

É na feira que os artesãos expõem seus produtos e os artistas populares mostram a força do seu talento. Quando eu era adolescente, não me cansava de parar para ouvir os cantadores de ABC, poetas populares que percorriam as feiras do Nordeste comercializando seus folhetos de cordel. Aliás, veio daí minha paixão por esse gênero de poesia. Sempre admirei as feiras livres, em especial a de Monte Santo, meu torrão de origem. Achava bonito o desfilar dos caminhões paus-de-arara, que dos quatro cantos chegavam apinhados de pessoas a conduzirem suas mercadorias. Encantava-me com os vendedores de pomadas e cascas de pau, a divertirem o público com seus ousados ventríloquos, que falavam e contavam piadas como se fossem gente. Adorava os bolos, manuês e arroz doce servidos quentinhos, ainda fumaçando. Para mim, a feira era sempre uma festa, sendo rara a semana que não a frequentava. Chegava de manhã, no começo, e saía à tardinha, já no final. 

A feira quebra barreira, estreita laços, estabelece convivência. Ali cada um é tratado pelo nome (Zé, Maria, João, Zefinha), como se fora um ambiente familiar. Ao freguês, é facultado experimentar o produto, sem que isso gere qualquer compromisso. Sem a rigidez das leis do Mercado, os preços ali são flexíveis e estão sempre sujeitos à pechincha do consumidor. Dependendo da lábia e do choro do comprador, uma dúzia deixa de ser doze para ser quinze unidades. O lucro é importante, mas “agradar” o freguês torna-se mais importante ainda.

Muitas cidades operam o tempo todo quase que em função da feira, dela recebendo todas as influências possíveis. O intercâmbio com pessoas de outras procedências, algo inevitável, acaba sempre acrescentando elementos novos à vida local. Aliás, a troca de experiências entre pessoas e grupos diferentes será sempre um traço marcante quando o assunto for feira livre. Assim surgiram e se desenvolveram muitas das feiras do Nordeste – região historicamente cortada por peregrinos, mercadores e viajantes. É sabido que antigos pousos de tropeiros transformaram-se em feiras livres e, estas por sua vez, deram origem a muitos dos atuais centros populacionais. Outros grupos sociais também tiveram participação na construção desse patrimônio da cultura brasileira. Dentre eles, há de se mencionar negros, índios, retirantes, beatos, cangaceiros, adivinhos, feiticeiros, poetas, prostitutas, mendigos, cachaceiros... cada um emprestando sua concepção acerca do mundo, das coisas e das pessoas.

Importante fator de geração de renda, o que já é bastante significativo, haja vista as condições sociais e econômicas da maioria das cidades nordestinas, a feira representa também a ocupação do espaço urbano como lugar de encontro. No momento em que os modernos meios de comunicação, caso das redes sociais, ou a adoção de determinadas medidas de segurança, tendem a afastar as pessoas do convívio social, a rua é reclamada como espaço de socialização, de confraternização e de troca de experiências. E a feira livre desempenha esse papel.

A feira livre resistiu a todas as transformações por que passou o mundo ao longo dos séculos, chegando aos nossos dias com toda a força simbólica que lhe é característica – não obstante o advento dos novos expedientes comerciais, a exemplo dos quilométricos hipermercados e das agilíssimas compras virtuais. Como sabiamente salientou alguém, “a feira livre é como uma filha rebelde da modernidade que insiste em desafiá-la”.

É necessário, porém, que haja uma sólida política de preservação da feira livre. Há de se empreender amplo trabalho de conscientização da sociedade acerca do papel da feira enquanto expressão das culturas locais, não permitindo que novos modelos desfigurem seu formato original. Formato que vai desde o dia e horário do evento, até a espontaneidade com que os feirantes expõem seus produtos, não tendo de se submeterem aos “padronismos” das modernas formas de comércio. 

José Gonçalves do Nascimento

Poeta e cronista..